Tudo passou tão rápido e o sentimento de ter vivido tanto é forte. Ainda sou um perdido nessa cidade, mas ja me localizo pela região central, ainda busco uma rotina para me organizar melhor.
Até ano pasado eu não era de sair, aliás, saía quando era algo caseiro(estranho). Esse ano, ou melhor, desde quando cheguei, o que mais tenho feito é sair, James, Slainte, churrascos da faculdade, da universidade, Joker, Empório, shoppings, parques, casa de amigos(não vamos perder as raízes né?).
Quanto ao curso, bem o que imaginava para um primeiro ano, muita leitura e matérias "alheias" à dogmática do Direito. Perdi o ritmo de cursinho, as vezes esqueço de ler um texto ou simplesmente não estou com saco.
Quanto à cidade, Curitiba, ao contrário do que ouvi e li, se mostrou muito receptiva, um ou outro esnobe mas nada aos extremos. As vezes andandando pela rua e alguém esbarra em você, não espere pedidos de desculpas, apenas um olhar de "você que estava no meu caminho, não posso fazer nada". Mas também não espere pessoas tentando passar na sua frente para pegar o ônibus, filas aqui são costumeiras, diria até constitucionais(sério, é ao mesmo tempo assustador e admirável). Não espere pessoas de chinelo ou descalças, muito menos montadas numa bicicleta, com a camiseta amarrada na cabeça e com o celular preso à cintura ouvindo funk. Tenho uma teoria que o clima é o grande responsável por isto, as altas amplitude térmica e umidade fazem com que as pessoas saim de casa preparadas para calor, chuva e frio. O frio, definitivamente mais frio que Santos, e olha que digo isso antes de passar pelo inverno, ar gelado, ventos cortantes. Pessoas andando curvadas, se protegendo do vento, a falta de participação com o ambiente e as pessoas nele.
Até o momento, não tenho do que reclamar... oh whait... o ceral (sucrilhos) aqui é muito caro e o monopólio do Mercadorama me irrita.
P.S.: Sinta-se um curitibano em sua cidade falando, vina, penal, mimosa e "fiquêde bôa" - salsicha, estojo, mexirica e "relaxa".
Abaixo duas fotoas, uma da vista do meu quarto e outra bem alheia mostrando um pouco da antiga Santos Andrade e dos "modernos" predios ao seu redor, e um pouco da passarela, digo, XV de Novembro.